Alckmin defende chapa com Lula: ‘Temos o dever de estar unidos, de lutar e de vencer’

No Congresso do PSB, o ex-tucano também declarou que 'se há um bom juiz é o povo', porque 'o povo erra menos que as elites e tem um sentido de justiça'

Foto: Reprodução/PSB

Apoie Siga-nos no

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin defendeu a união com o ex-presidente Lula para as eleições deste ano, durante a abertura do Congresso do PSB, em Brasília, nesta quinta-feira 28.

No início da cerimônia, o vice de Lula ouviu – e aplaudiu – o hino da Internacional Socialista. Depois, tiveram direito à palavra lideranças do PSB, como o presidente Carlos Siqueira e o prefeito de Recife (PE), João Campos.

Em seu pronunciamento, Alckmin pregou a unidade contra Jair Bolsonaro e listou as principais dificuldades do País no campo econômico. Segundo ele, o País vive “um momento triste, com desemprego, carestia, tomate vendido por grama, sofrimento da população, morte”, sob um “governo negacionista, que negou a vacina”.

“Temos um governo que despreza a vida humana. Enquanto o povo sofre, [Bolsonaro] está fazendo motociata, andando de moto, gastando e torrando dinheiro público. Andando de jet-ski, com o povo desempregado, sofrendo. Tem saudade da tortura e da violência”, prosseguiu.

Na sequência, o ex-tucano se dirigiu a Lula: “Nós nos defrontamos em eleições, disputamos o mesmo cargo e o fizemos dentro da regra democrática. Hoje estamos unidos por um dever. A política é olhar o interesse público, das pessoas, é mudar o Brasil, recuperar este País”.

“Pelos brasileiros, pelo Brasil, é que nós temos o dever de estar unidos, temos o dever de lutar, o dever de vencer.”


Alckmin também declarou que “se há um bom juiz é o povo”, porque “o povo erra menos que as elites e tem um sentido de justiça, um sentido de compromisso com o País”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.