Política
Adversários ‘estão mais preocupados que eu’, diz Lula sobre 2026
O presidente lidera em todos os cenários testados, segundo pesquisa Quaest
O presidente Lula (PT) reforçou o plano de ser candidato à reeleição em 2026, em entrevista à Rádio Piatã, de Salvador, na manhã desta quinta-feira 9. Embalado pelos bons resultados divulgados pela pesquisa Quaest horas antes da conversa, o petista avaliou que será difícil derrotá-lo na disputa.
“Eu tenho certeza de que nossos possíveis adversários devem estar mais preocupados que eu. Eles sabem que vai ser difícil derrotar a gente em uma eleição”, avaliou.
A pesquisa publicada nesta quinta mostra Lula na liderança de todos os cenários testados para 2026. O petista tem vantagem confortável, segundo o levantamento, no primeiro e no segundo turno.
Nomes como o o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) foram testados contra o petista na disputa pelo Planalto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível e condenado à prisão, também aparece na lista de adversários que seriam derrotados nas urnas por Lula.
À emissora baiana, o presidente voltou explicar que a condição para ser candidato em 2026 é ter “motivação” e estar com o mesmo “vigor físico” que apresenta hoje. “Não vou mentir para mim e para o povo brasileiro. Se eu estiver do jeito que estou, serei candidato para ganhar as eleições”, repetiu.
Ministros nas urnas
Cotado para concorrer ao Senado pela Bahia em 2026, o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia Rui Costa também foi tema da conversa. Lula deixou claro que ele provavelmente deixará o governo nos primeiros meses do próximo ano para cumprir os prazos exigidos na lei eleitoral para poder se candidatar.
Ao responder sobre Rui Costa, o presidente também sustentou que não criará obstáculos para nenhum de seus auxiliares que queiram disputar um cargo no ano que vem. “Quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato. Eu não vou impedir o surgimento e o crescimento de novas lideranças no Brasil.”
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