Política

‘A vitória do Ciro é ter Lula no governo’, diz pré-candidato do PDT ao governo de Minas

Miguel Corrêa afirmou que defenderá Ciro e estará ao lado do pedetista ‘nessa caminhada’, mas acrescentou que ‘o grande objetivo desta eleição é derrotar Bolsonaro’

‘A vitória do Ciro é ter Lula no governo’, diz pré-candidato do PDT ao governo de Minas
‘A vitória do Ciro é ter Lula no governo’, diz pré-candidato do PDT ao governo de Minas
Foto: Agência Minas
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O pré-candidato do PDT ao governo de Minas Gerais, Miguel Corrêa, afirmou que a vitória do presidenciável pedetista, Ciro Gomes, “é ter Lula no governo”. Projetou, ainda, que Ciro poderia voltar a chefiar um ministério em uma eventual terceira gestão lulista.

Ciro ocupou o posto de ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula, entre 2003 e 2006.

Em entrevista à TV Paranaíba no domingo 8, Corrêa afirmou que defenderá Ciro e estará ao lado do pedetista “nessa caminhada”, mas acrescentou que “o grande objetivo desta eleição é derrotar Bolsonaro”.

Miguel Corrêa ainda disse que “Lula está para o Brasil como Nelson Mandela está para a África do Sul” e que “a grandeza do presidente Lula e a capacidade que ele tem de solução e de governar são infinitamente superiores”.

Para o pedetista mineiro, a disputa entre Lula e Jair Bolsonaro faz com que sobre “pouco espaço de crescimento político para outra alternativa”.

“O Ciro, para mim, é o que pode ser diferente disso. É uma campanha que possa se apresentar para pensar o Brasil do futuro e, por consequência, avalio que ele teria todas as condições técnicas para conduzir o País, de domínio da gestão política”, avaliou Corrêa. “Eu tenho um carinho e proximidade com Ciro e Lula. A vitória do Ciro é ter Lula no governo do Brasil. Da mesma forma quando Lula ganhou as eleições, Ciro esteve à frente de um ministério, e tenho certeza de que estará novamente se for o caso de Lula vencer.”

Miguel Corrêa declarou, por fim, acreditar “no poder que o Ciro tem de tirar o Brasil desse conflito e levar a gente para uma pauta nova de desenvolvimento”, mas ressaltou que não “cuspiria no prato em que comi, desmerecendo a história do presidente Lula”.

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