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A troca de farpas entre Boulos e Castro por operação letal no Rio

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência criticou o uso de ‘demagogia com sangue’ na segurança pública

A troca de farpas entre Boulos e Castro por operação letal no Rio
A troca de farpas entre Boulos e Castro por operação letal no Rio
Operação policial no Rio de Janeiro em 28 de outubro de 2025 deixa mais de 60 mortes. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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A operação policial de 28 de outubro no Rio de Janeiro, que deixou um saldo de 121 mortes, resultou em uma troca de farpas entre o governador Cláudio Castro (PL) e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), no último sábado 8.

Em evento em São Paulo para o lançamento da iniciativa Governo na Rua — voltada a ampliar o diálogo entre a gestão Lula (PT) e as periferias —, Boulos afirmou que o combate ao crime demanda coragem para “mexer com peixe grande”.

“O governador do Rio prefere fazer demagogia com sangue, tratar todo mundo da comunidade como se fosse bandido”, criticou o ministro. “É a mesma visão do governador Tarcísio de Freitas e de muitos governadores bolsonaristas.”

Horas depois, Castro foi questionado sobre as declarações de Boulos na 56ª Convenção Confederação Israelita do Brasil, também na capital paulista. “Quem? Esse é um paspalhão”, respondeu o governador fluminense.

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