O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouviu pedidos de lideranças das centrais sindicais, nesta quinta-feira 1º, para indicar um ministro da Fazenda “progressista”. A resposta, em tom de brincadeira, veio rapidamente: “O progressista do governo sou eu”.
“Contamos com um ministro da Fazenda que tenha a compreensão do mundo capitalista em que vivemos, mas com um olhar social”, resumiu em contato com CartaCapital o presidente da UGT, Ricardo Patah, presente ao encontro com Lula, em Brasília.
Segundo ele, a mensagem transmitida é que haverá um ministro forte, mas que Lula, “com aquele olhar social e aquela compreensão do nosso País, vai passar o formato em que a Economia deve instrumentalizar a sua importante missão”.
Apesar dos apelos – e da ansiedade – dos presentes, Lula não indicou o nome de seu ministro da Fazenda.
Como mostrou CartaCapital, o plano A do presidente eleito é Fernando Haddad (PT). O ex-prefeito de São Paulo mergulhou nesta semana nos trabalhos da equipe de transição e, na quinta-feira 30, detalhou alguns dos importantes passos do novo governo. Segundo ele, a gestão Lula planeja encaminhar a proposta de uma nova âncora fiscal em 2023, com a aprovação de uma reforma tributária.
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