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A projeção do presidente da CCJ do Senado sobre a sabatina de Jorge Messias

A mensagem presidencial deve passar pela Mesa Diretora antes de ser remetida à comissão. A expectativa é de uma sabatina ainda neste ano

A projeção do presidente da CCJ do Senado sobre a sabatina de Jorge Messias
A projeção do presidente da CCJ do Senado sobre a sabatina de Jorge Messias
O indicado por Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal, Jorge Messias. Foto: Daniel Estavão/Ascom AGU
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processo para levar Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal entra em uma nova etapa no Senado. De acordo com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), o encaminhamento formal da indicação deve partir da Mesa Diretora, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP), para então seguir ao colegiado, onde haverá uma sabatina.

Após o ato de Alcolumbre, a data da sabatina será oficializada o quanto antes, segundo Alencar.

A expectativa é haver disposição na Mesa para acelerar a tramitação, apesar de divergências políticas. Alcolumbre, embora não defenda fortemente o nome de Messias — já que apoiou Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga —, não deve obstruir o rito. 

Dessa forma, a sabatina poderá acontecer ainda neste ano, dado que há uma janela razoável até o recesso. A articulação, porém, ocorre sob a sombra do recente alerta deixado pelo Senado na votação da recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República. O placar apertado – o mais baixo para um PGR desde 1988 – expôs fragilidades da base governista e acendeu um sinal de alerta no Palácio do Planalto. 

A avaliação entre aliados é que, embora Messias enfrente menor resistência, o episódio de Gonet mostrou que parte dos senadores está disposta a usar sabatinas e votações como instrumento de pressão, o que torna o processo menos previsível e exige mobilização redobrada do governo.

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