Política
A preferência política de diferentes gerações, segundo nova pesquisa
Os dados indicam que a direita domina entre os homens (35,1%) – 30,4% das mulheres se declararam de direita
A pesquisa realizada pela AtlasIntel apontou que os mais jovens declaram ter uma preferência política mais à direita. Os dados, divulgados nesta terça-feira 2, indicam que a direita domina tanto os millennials – que abrange os nascidos entre 1981 e 1996 –, quanto a geração Z, de pessoas nascidas entre 1997 e 2010.
Segundo o levantamento, a esquerda é majoritária entre os mais velhos, até quando se comparado às preferências ideológicas da população geral, que é de 40%. Seja para a geração X – nascidos entre 1946 e 1964 – e Baby Boomers, os nascidos entre 1946 e 1946. Veja os dados:
Pesquisa aponta o direcionamento ideológico das gerações. Foto: AtlasIntel/Reprodução
Direita domina entre homens
Os dados indicam que a direita domina entre os homens (35,1%) – entre as mulheres, 30,4% se declararam de direita. A esquerda marca 25% dos homens e 34,1% das mulheres, segundo o levantamento.
Pesquisa atlas sobre o direcionamento ideológico. Foto: AtlasIntel/Reprodução
Os que se consideram de direita são maioria também entre aqueles que recebem entre 3 mil a 5 mil reais. Já em relação à religião, evangélicos despontam mais à direita, com 56,6% dos entrevistados se declarando de direita, contra 11,1% à esquerda.
O Centro-Oeste lidera entre os estados mais conservadores, seguido da região Norte. Em último o lugar aparece o Nordeste, que lidera com a população mais progressista do País.
Os mais jovens também são mais pessimistas quanto à mobilidade econômica. Tanto millenials quanto a geração Z empatam em percentual (35%) ao avaliarem que terão muito menos oportunidades de trabalho ao ser comparado com os seus pais.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Os novos índices de aprovação e desaprovação do governo Lula, segundo pesquisa AtlasIntel
Por Getulio Xavier
Lula no topo, Motta no fundo: a imagem dos líderes políticos, segundo pesquisa Atlas
Por CartaCapital