Política

A popularidade do governo Lula no início de junho, segundo nova pesquisa

O presidente não atinge maioria favorável em nenhuma faixa etária do eleitorado

A popularidade do governo Lula no início de junho, segundo nova pesquisa
A popularidade do governo Lula no início de junho, segundo nova pesquisa
O presidente Lula (PT) em Brasília. Foto: Evaristo SA / AFP
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Um levantamento do PoderData divulgado nesta terça-feira 3 aponta que a desaprovação ao governo Lula (PT) continua em alta, enquanto a aprovação permanece em tendência de queda — ainda que, neste caso, a oscilação frente à pesquisa anterior, de maio, esteja dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais.

Na nova rodada, 56% dos eleitores responderam desaprovar a gestão, enquanto 39% a aprovam. As 2.500 entrevistas em 218 municípios das 27 unidades federativas ocorreram por telefone, entre o sábado 31 de maio e esta segunda-feira 2.

A taxa de desaprovação avançou 3 pontos percentuais em dois meses. No mesmo período, a aprovação recuou de 41% para 39%.

Os dados mostram que no início de seu terceiro mandato, em janeiro de 2023, Lula tinha 52% de aprovação e 39% de desaprovação, uma diferença de 13 pontos entre a avaliação positiva e a negativa.

Agora, nota-se uma inversão: a taxa de desaprovação está 17 pontos acima da percepção positiva.

Aprovação por faixa etária

O governo não tem maioria de aprovação em nenhuma faixa etária medida pelo levantamento. Entre o eleitorado de 16 a 24 anos, a gestão Lula registra 49% de aprovação e 49% desaprovação — é o segmento mais equilibrado.

Na faixa dos 24 aos 44 anos, a desaprovação é de 58%, ante uma aprovação de 34%. Dos 45 aos 49 anos, os índices são, respectivamente, de 60% e de 36%. Por fim, na parcela de 60 anos ou mais, são 50% de desaprovação e 46% de aprovação.

Aprovação por região

Lula também não alcança maioria favorável em nenhuma região do País.

No Sudeste, a reprovação é de 55%, contra 38% de aprovação. Esses índices são, respectivamente, de 65% e 29% no Sul, de 63% a 34% no Centro-Oeste, de 58% e 38% no Norte e de 49% e 47% no Nordeste — a região de maior equilíbrio.

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