Economia

A percepção sobre a responsabilidade de Lula e Bolsonaro pela crise do INSS, segundo Datafolha

O instituto entrevistou presencialmente 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre 10 e 11 de junho

A percepção sobre a responsabilidade de Lula e Bolsonaro pela crise do INSS, segundo Datafolha
A percepção sobre a responsabilidade de Lula e Bolsonaro pela crise do INSS, segundo Datafolha
Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Evaristo Sá/AFP
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A maioria dos brasileiros atribui aos governos de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) responsabilidade pelas fraudes do INSS envolvendo descontos irregulares contra aposentados e pensionistas.

Mais de 70% dizem acreditar que ambas as gestões têm alguma responsabilidade sobre o caso, segundo dados de uma pesquisa Datafolha divulgados nesta segunda-feira 16.

Os números são piores para o atual governo, ainda que as irregularidades tenham começado no mandato de Michel Temer (MDB), avançado sob Bolsonaro e explodido em Lula 3.

Para 50% dos entrevistados, o governo Lula tem muita responsabilidade sobre os descontos indevidos, ante 28% que veem um pouco de responsabilidade e 18% que rechaçam qualquer culpa da atual gestão.

No caso do governo Bolsonaro, os números são um pouco melhores: 41% identificam muita responsabilidade pelas fraudes, 29% veem um pouco de culpa e 22% o isentam pelos crimes.

A pesquisa também mediu a percepção sobre a resolução do problema. Para 38%, a atuação do governo Lula é ruim ou péssima, 26% afirmam que as respostas foram ótimas ou boas e 31% dizem que a performance é regular. A análise melhora ligeiramente entre os que se dizem bem informados sobre o assunto: neste caso, a aprovação às ações do governo sobe para 33%. Por outro lado, o apoio cai a 22% entre os que afirmam estar mal informados.

Ainda de acordo com o Datafolha, a maioria dos brasileiros (59%) confia que aposentados e pensionistas receberão o dinheiro de volta, mas avaliam que o processo será lento. A cada dez pessoas que disseram acreditar na devolução, oito acham que demorará e apenas duas creem que será rápido. Outros 36% dizem que os prejudicados por descontos ilegais não serão restituídos.

O Datafolha entrevistou presencialmente 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre 10 e 11 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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