Acho que fui deputado/Acho que tudo acabou/Quase que já não me lembro de nada/Vida veio e me levou.
Os versos de O Velho Francisco, de Chico Buarque, invariavelmente me vêm à mente quando ouço de amigos: “Não sei se já lhe contei isso antes, porque minha memória, depois da Covid, está muito ruim”, ou “Depois da Covid, perdi a noção de quando as coisas aconteceram”. Rosana Hermann, física, roteirista, escritora, escreveu em janeiro: “Como você tá de memória? Sempre fui boa. Fui. Pós-Covid não sou mais”.
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