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A justificativa de vereador do RS após declaração polêmica sobre a morte de animais

Leo Mota (PDT) negou ter incentivado a violência contra animais após dizer que parabenizaria um vizinho se matasse um de seus cachorros, em caso de incômodo

Créditos: Caroline Silva / Divulgação
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O vereador do município de Fazenda Vila Nova, a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, Léo Mota (PDT), disse ter sido mal interpretado após declaração polêmica sobre a morte de animais.

No dia 9 de outubro, durante discurso na Câmara do município, o parlamentar afirmou que parabenizaria um vizinho se ele matasse algum de seus quatro cães se estivesse ‘incomodando’.

“Gente, quem quer ter um cachorro tem que ter em casa. Preso no pátio, amarrado. Eu, lá na casa da minha mãe, nós temos quatro. Se sair do pátio e incomodar o vizinho, pode matar e eu parabenizo quem matou. Tem que ser na casa”, afirmou na tribuna.

Após a repercussão do caso, o vereador afirmou ter sido mal interpretado e que não se referia a cachorros abandonados, e sim a animais com tutores que ficam soltos pelas ruas do município. Segundo ele, os animais entram em propriedades e mordem os moradores da cidade. O parlamentar negou incentivar o crime de violência contra animais.

Na terça-feira 31, os deputados federais Fred Costa (Republicanos-MG) e Delegado Bruno Lima (PP-SP) entraram com um ofício no Ministério Público do Rio Grande do Sul acusando Leo Mota pelo crime de maus-tratos contra animais.

Em nota publicada na quarta-feira 1, a Câmara de vereadores de Fazenda Vilanova afirmou que “não compactua e não comunga de ideias e ações que atinjam os direitos constitucionais, em especial o direito à vida de qualquer espécie”.

“Palavras que invoquem maus tratos, violência ou ações de barbárie contra animais foram, são e serão sempre objeto de repulsa da Casa do Povo, hoje e sempre”, complementou o legislativo municipal.

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