Economia
‘A gente não cuida do pobre se ficar olhando a política fiscal do governo’, diz Lula a catadores em São Paulo
No Natal dos Catadores, o presidente eleito afirmou que pretende levar seus ministros a reuniões com a categoria
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta quinta-feira 15 do Natal dos Catadores, organizado pela Associação Nacional dos Catadores, em São Paulo. O petista se reúne com a categoria na reta final do ano desde 2003.
Participaram da agenda, entre outros, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann; o futuro ministro da Economia Fernando Haddad; a ex-senadora Marta Suplicy; e o deputado estadual eleito Eduardo Suplicy.
Em seu pronunciamento no evento, Lula afirmou que pretende levar seus ministros a reuniões com a categoria e fez novas críticas às cobranças que recebe para demonstrar compromisso com a “responsabilidade fiscal”.
Lula repudiou o uso do termo “vagabundo” para se referir a uma pessoa em situação de rua e declarou que a expressão deveria se aplicar “a quem não olha para essas pessoas com o coração cheio de amor”.
“A gente não cuida do pobre se a gente ficar olhando os dados de estatística, se a gente ficar olhando a política fiscal do governo, o Orçamento da prefeitura e do estado. Sempre haverá prioridade mais importante que os pobres, sempre haverá alguém fazendo a pressão que vocês não conseguem fazer”, discursou.
Ele também disse que assumiria o compromisso de garantir uma vida digna às pessoas em situação de rua. Ao relatar o que viu nas ruas do centro da capital paulista nesta quinta, afirmou que levaria “o governo inteiro” para conferir as condições, a fim de que seus ministros “percebam que a gente vai governar para todos os brasileiros, mas que temos de ter uma preferência humanista, ética, moral com esse povo mais humilde”.
Lula sinalizou, ainda, disposição para dialogar com estados e municípios com o objetivo de encontrar soluções para a construção de moradias populares.
Em 2003, seu primeiro ano como presidente, o petista se encontrou pela primeira vez com os catadores de materiais recicláveis na baixada do Glicério, um reduto desses trabalhadores em São Paulo.
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