A crítica de trabalhadores da Caixa sobre o novo concurso do banco

O lançamento do edital, com 4 mil vagas, está previsto para fevereiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) se manifestou sobre o concurso anunciado pela Caixa Econômica Federal e avaliou que, embora a realização seja bem-vinda, trata-se de uma medida insuficiente para suprir o déficit de empregados.

O lançamento do edital está previsto para fevereiro. Serão 4 mil vagas para nível médio, incluindo cadastro de reserva. Do total, metade será destinada à área de tecnologia da informação. As vagas são para o cargo de Técnico Bancário Novo, com remuneração inicial de 3.762 reais.

A Caixa também prevê um concurso para nível superior, com 28 vagas para médicos do trabalho e 22 para engenheiros de segurança de trabalho. Haverá cadastro de reserva para as áreas. Para estes cargos, a remuneração inicial é de 11.186 e 14.915 reais, respectivamente.

“Reconhecemos o empenho [da Caixa] na realização do concurso, mas o número de vagas não é capaz de suprir a necessidade do banco”, diz o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “O incremento na área de tecnologia realmente é urgente para modernizar e melhorar os sistemas, mas as agências necessitam de mais empregados para atender melhor a população e diminuir a sobrecarga de trabalho.”

A Caixa encerrou o terceiro trimestre de 2023 com 87.053 empregados, uma redução de 168 postos de trabalho em 12 meses (incremento de 580 postos no trimestre). O banco registrou, porém, um aumento de 1,4 milhão de clientes em um ano.

Takemoto também menciona a previsão de um novo programa de demissão voluntária, que pode contar com até 3.200 adesões. “Dessa maneira, o concurso será pouco eficiente para resolver a deficiência de empregados e vai apenas substituir as vagas deixadas no PDV.”


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