A CPI da Cemig enumera desmandos do Partido Novo na estatal de energia em MG

Conflito de interesses, improbidade administrativa e peculato são alguns dos crimes listados

Quem manda. Amoedo, presidente do Novo, entrevistou o futuro presidente da Cemig antes do governo Zema ser apresentado ao escolhido - Imagem: Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo

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Para nós, gestão eficiente é a que separa o patrimônio público do privado, respeita a ambos e distribui os respectivos benefícios com medidas de honestidade.” Este é um dos trechos da carta de princípios do Partido Novo, que sofre de envelhecimento precoce. Dirigentes e filiados da legenda estão no centro de uma série de denúncias arroladas pela Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para apurar desvios na Cemig, uma das maiores concessionárias de energia do País.

A CPI encontrou crimes de improbidade administrativa, gestão temerária, peculato, corrupção passiva e espionagem, entre outros. O aparelhamento tinha o objetivo, dizem os integrantes da comissão, de sucatear a empresa e viabilizar a sua completa privatização. Parte das ilegalidades abarca contratos que passam de 1,5 bilhão de reais. A cúpula da Cemig acabou indiciada, incluído o presidente Reynaldo Passanezi Filho, por improbidade administrativa e contratação ilegal.

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