Política
A avaliação de Ricardo Nunes como prefeito de São Paulo, segundo o Datafolha
Quase metade dos eleitores entrevistados pelo instituto apontam que atuação é mediana; aprovação e reprovação estão no mesmo patamar, atingindo cerca de 25% dos eleitores
A gestão de Ricardo Nunes (MDB) na prefeitura de São Paulo é aprovada por menos de um quarto dos eleitores paulistanos. O emedebista é aprovado por 23% e tem rejeição similar, com 24%. Os dados foram divulgados pelo instituto Datafolha nesta sexta-feira 1.
A conclusão dos eleitores na pesquisa é de que Nunes é um político mediano. Ao todo, 49% dos entrevistados apontam avaliação regular para o emedebista. O índice não destoa das gestões anteriores, que registraram aprovação entre 20% e 30%.
Nunes assumiu a gestão da capital paulista em 2021, após a morte de Bruno Covas, e, no ano passado, a satisfação do eleitor amargava o índice com 12%. A menos de um ano da eleição para a prefeitura, o volume quase dobrou.
Ao analisar o perfil do eleitor, Nunes é aprovado pela parcela menos instruída, grupo que só concluiu o ensino fundamental. Nele, tem 35% de ótimo/bom. O valor é próximo da parcela de eleitores com 60 anos ou mais, onde atinge 32%.
Em contrapartida, o prefeito paulistano é rejeitado por 36% entre os que têm curso superior. Ele também é rejeitado pelos cidadãos que compõe os 5% que ganham mais de 10 salários-mínimos, onde registra o pior índice com 44%.
Em 2024, Nunes deverá enfrentar Guilherme Boulos (PSOL) na polarização entre direita e esquerda na capital paulistana. Nesta disputa, mostra o instituto, o deputado tem vantagem. Um trecho do levantamento divulgado na quinta-feira trouxe Boulos com com 32% das intenções de voto, enquanto Nunes marca 24%.
Os levantamentos fazem parte do mesmo conjunto de dados, colhidos a partir de 1.092 entrevistas presenciais em São Paulo entre os dias 29 e 30 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.