Política

Ausente de atos pró-Lula no ABC, Ciro participa de evento da Força Sindical

[vc_row][vc_column][vc_column_text] Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força, inicia com Ciro Gomes série de debates com presidenciáveis. Órgão do ABC é filiado à CUT [/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text] A ausência do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT-CE) foi sentida nas 48 horas de manifestações que antecederam a prisão do ex-presidente […]

Ciro se defende: sem faltar nenhum dia, eu o apoiei (Foto: Wikimedia Commons)
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Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força, inicia com Ciro Gomes série de debates com presidenciáveis. Órgão do ABC é filiado à CUT

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A ausência do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT-CE) foi sentida nas 48 horas de manifestações que antecederam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de abril, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Agora, Ciro será o responsável por abrir, nesta sexta-feira 27, a série de debates com presidenciáveis promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, filiado à Força Sindical e à Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).  O encontro contará com a presença de trabalhadores metalúrgicos, diretores, assessores e funcionários do Sindicato e dirigentes sindicais de outras categorias e centrais.

Leia também: Prisão de Lula reaproxima centrais sindicais

Lideranças da esquerda criticaram a ausência de Ciro, que tenta alinhar mais ao centro sua imagem nesta disputa eleitoral. A ideia seria conquistar os votos de eleitores que se identificam com o campo progressista, mas não com as ideias antiliberais no campo econômico defendidas pelos candidatos da esquerda que se apresentaram à disputa até agora, como Manuela D’Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL)

Sobre as críticas a sua ausência nos atos contrários à prisão de Lula, Ciro Gomes pediu “refúgio na história”, em recente entrevista concedida a CartaCapital. Nos 16 anos em que Lula exerceu o poder, diretamente ou por meio de aliados, afirma, “eu o apoiei”. A detenção do ex-presidente, diz, lhe causa “angústia e aflição”.

Segundo o ex-ministro, engana-se quem espera dele um alinhamento automático e acrítico por afinidade ideológica ou simpatia. “Tenho obrigação com o País.

Isso guia minhas iniciativas e meu comportamento”.

Poucos dias após a prisão, porém, Ciro ingressou, juntamente com os presidente e vice-presidente do PDT, Carlos Lupi e André Figueiredo, com pedido de autorização para visitar Lula em Curitiba. Os três se apresentaram como amigos de Lula e argumentaram que não representam nenhum risco ao normal funcionamento da sede da PF. O pedido foi negado, como aconteceu também com as solicitações de deputados e senadores do PT. A Justiça também negou solicitações do teólogo Leonardo Boff e do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel.

União das centrais

Embora às vezes em lado opostos em grandes temas da vida política nacional, integrantes da Força Sindical estão presentes no acampamento em solidariedade ao ex-presidente Lula, que acontece em Curitiba desde o dia da prisão. A principal liderança da central, Paulinho da Força (SDD-SP), integrou a base do governo  Temer e apoio o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

As principais centrais sindicais do País organizarão um ato conjunto em Curitiba no dia 1º de maio para celebrar o Dia do Trabalhador. A união é motivada pelos pedidos de libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, além de críticas às reformas do presidente Michel Temer. Estarão no ato CUT e Força Sindical, além da CSB, CTB, Intersindical, NCST e UGT.

Na pauta da manifestação, ainda de acordo com as entidades, estão o “fim das desigualdades, combate ao arrocho salarial e a precarização das condições de trabalho, o fim dos assassinatos e prisões de militantes e lideranças populares, além do cerceamento da liberdade e o ataque à democracia”.

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