Política

61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, segundo Datafolha

O ex-presidente e aliados se tornaram réus no inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga o caso da trama golpista

61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, segundo Datafolha
61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, segundo Datafolha
O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR
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Uma pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo 3, aponta que 61% dos eleitores dizem que não votariam em um candidato que prometesse livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de qualquer pena ou punição. A percepção também se estende aos aliados do ex-presidente acusados de planejar um golpe contra a democracia e os condenados pelo 8 de janeiro.

19% dos respondentes dizem que votariam com certeza em um candidato que fizesse essa promessa, enquanto 14% afirmaram que talvez votassem em um nome com a proposta. 6% não souberam responder.

A pesquisa, realizada nos dias 29 e 30 de julho, ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os presidentes podem indultar presos, mas isso não vale para crimes contra a democracia ou o Estado de Direito, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro e aliados se tornaram réus no inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga o caso da trama golpista. Desde a quarta-feira 30, teve início o período das chamadas alegações finais, quando as defesas dos réus manifestam suas conclusões sobre a investigação.

As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto têm 15 dias para se manifestar.

A Procuradoria-Geral da República e a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, réu colaborador no inquérito, entregaram suas alegações nas últimas semanas. Com isso,teve início a etapa de manifestação dos demais acusados.

Uma vez encerrado os prazos de alegações, a ação estará apta a ser levada a julgamento na Primeira Turma da Corte, que ainda não tem data definida. Esta deliberação vai definir se o grupo será condenado ou absolvido.

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