No segundo turno das eleições municipais de São Paulo, CartaCapital sabatina, ao vivo, os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB). Cada candidato terá uma hora para responder as perguntas feitas pelo editor Alisson Matos e pelos repórteres Alexandre Putti e Giovanna Galvani.
As duas entrevistas acontecerão na próxima quinta-feira 26, em horários diferentes:
Covas: 13h
Boulos: 17h
Conheça os candidatos
Bruno Covas
O atual prefeito de São Paulo Bruno Covas foi influenciado desde cedo pela política: dos 15 aos 21 anos de idade, morou com o seu avô, o ex-governador Mário Covas.
Filiou-se ao PSDB em 1998, mas sua carreira pública só começou em 2004, quando se lançou candidato a vice-prefeito de Santos. Não se elegeu.
Entre 2005 e 2006, foi assessor dos governadores Geraldo Alckmin e Cláudio Lembo.
Bruno Covas foi eleito deputado estadual em 2006 e em 2010, reelegeu-se.
Atuou como secretário do Meio Ambiente da gestão Geraldo Alckmin em SP em 2011.
Três anos depois, foi eleito deputado federal, votando a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff e da PEC do Teto dos Gastos.
Em 2016, foi eleito vice-prefeito de São Paulo na chapa com João Doria, chefiando a secretaria das Prefeituras Regionais e secretaria da Casa Civil.
Quando Doria renunciou para disputar o governo de SP, em abril de 2018, Bruno Covas assumiu o posto como o mais jovem prefeito desde a redemocratização.
Guilherme Boulos
Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos tenta, pela primeira vez, ser prefeito de São Paulo. Antes, em 2018, filiou-se ao PSOL e foi candidato à Presidência na eleição daquele ano, quando teve 617 mil votos ou 0,58% do total de válidos.
Agora, com Luiza Erundina na chapa como vice, Boulos busca se viabilizar como a alternativa de esquerda com mais chance de ir ao segundo turno na capital paulista.
Antes de oficializar a candidatura, Boulos defendeu a formação de uma frente ampla de esquerda na eleição de São Paulo, mas não obteve êxito.
Coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos é defensor da desapropriação de prédios ociosos e abandonados para abrigar famílias sem moradia.
A posição, muitas vezes, é associada a vandalismo, mas o candidato rebate com o argumento de que imóveis têm função social, de acordo com a Constituição.
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