A França resiste tenazmente ao acordo Mercosul-União Europeia, como é público e notório. Devemos concluir que ele está morto e enterrado? Talvez não. Vou explicar por que ainda estou inquieto.
Há forças poderosas, dos dois lados do Atlântico, que insistem em concluir a negociação. Do lado europeu, principalmente a Alemanha e a Comissão Europeia. Do nosso lado, a Argentina e, ao que parece, o Brasil. Pode parecer estranho que o governo brasileiro esteja no mesmo barco que a Argentina de Milei. Infelizmente, é o que parece estar acontecendo.
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2 comentários
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS12 de fevereiro de 2024 23h08
Tudo que for bom para a Europa não pode ser bom para o Brasil, parodiando uma frase de Juracy Magalhães e a defesa do alinhamento entre o Brasil e EUA ás avessas. Se o comércio entre o MERCOSUL e a União Europeia não é tão vantajoso para o Mercosul e o Brasil, porque insistir nele? Estes europeus sempre pensaram em si mesmos, porque iriam mesmo mudar de ideia agora? A França resiste ao acordo por questões protecionistas de interesses próprios e o resto da Europa também por via diversa. Assim, devemos querer aqueles que nos querem como parceiros para que também possamos nos beneficiar. Que sejam benvindos os chineses e outros países que possam criar relações bilaterais positivas para ambos os lados e não somente um lado. Que o Palácio do Planalto tenha boas ideias no planejamento de interações a salvaguardar interesses mútuos, caro professor!
José Carlos Gama14 de fevereiro de 2024 20h18
Não interessa com roupa que roupa eu vou, quero mesmo é participar da sua festa, mesmo sabendo que o menor pedaço do bolo será meu. Sair perdendo será uma característica da nossa viralatisse?
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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