Um vice nada decorativo

Lula deu indicações na campanha de que deseja se dedicar mais a certas áreas e exercer uma forte diplomacia presidencial. Para tanto, precisa de um parceiro de gestão capaz e confiável: Alckmin

Foto: Ricardo Stuckert

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Estamos vivendo um intenso período de especulações acerca de quem deverá compor o futuro ministério de Lula. Tal como ocorreu durante a campanha, pouco se fala no que fazer, nas diretrizes programáticas. A política brasileira parece ter se afundado no personalismo. Os nomes são importantes, sem dúvida, mas deveriam estar acompanhados de propostas.

Neste vendaval de especulações, o nome de Alckmin é um dos mais ventilados para ocupar algum ministério. No entanto, se considerarmos justificativas apresentadas por Lula para a escolha do seu vice, o ex-governador não deverá ocupar nenhum cargo. O líder petista enfatizou que precisava de alguém com experiência administrativa para auxiliá-lo no governo. Afirmou também que ele, Lula, pretendia dar uma dedicação especial a certas áreas, que demandariam dispêndio de energias e de tempo. Alckmin, portanto, seria demandado a tocar as tarefas de natureza mais administrativa, ligadas à máquina estatal e à relação com ministérios.

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1 comentário

Reginaldo Araújo Costa 11 de novembro de 2022 00h55
Eu só espero que cobras criadas da política brasileira não tentem aproveitar a situação que o Lula tão bem quer explorar pra melhor conduzir o país neste momento tão difícil e fazerem trapalhadas na busca por cargos e salários.

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