Ao usar o Dia Mundial da Saúde para se vacinar defronte às câmeras, Lula se engaja na campanha pela retomada da confiança dos brasileiros nos imunizantes
Desde 1950, é celebrado, em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, em homenagem à criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. A efeméride procura chamar atenção para prioridades específicas da saúde global. Este ano, a OMS elegeu como tema central “Minha saúde, meu direito”.
No contexto atual, de globalização da economia e perda de poder dos Estados nacionais, políticas sociais indispensáveis para a proteção social e defesa da vida, como é o caso da saúde, são cada vez mais precarizadas ou, simplesmente, negadas aos que mais precisam.
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2 comentários
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER14 de abril de 2024 15h53
E o interessante é que o ex-capitão é defensor de um regime que mandava alunos aos postos de saúde para vacinação compulsória e obrigatória contra a meningite. Isso, claro, depois de negar a epidemia que acabou por se descontrolar. Lembro até hoje da minha turma caminhando cerca de um quilômetro, escoltada por professores, para ir da escola ao posto de saúde tomar a vacina. Essa importação imbecil de uma idiotice dos EUA - o movimento antivacina - causou mais danos do que os problemas na economia.
Rosa Carmina Couto16 de abril de 2024 21h41
O negacionismo do governo anterior foi nefasto para o povo brasileiro: houve impacto negativo no controle da pandemia covid-19 com mais de 700 mil óbitos e baixa adesão a vacinação. Parte desse legado continua. As coberturas vacinais de várias doenças evitáveis por imunizantes estão aquém do necessário para a proteção coletiva recomendadas pela OMS. O Ministério da Saúde precisa resgatar as coberturas vacinais nas faixas de 80% a 90% ideais e factíveis. Temos que fazer um esforço para a população voltar a aceitar as vacinas. Este é um trabalho do Lula, do Zé Gotinha, do Ministério da Saúde e da sociedade brasileira.
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