Aldo Fornazieri

Doutor em Ciência Política pela USP. Foi Diretor Acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), onde é professor. Autor de 'Liderança e Poder'

Opinião

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Tutela e anarquia militar

A mal fundada e a malfadada república brasileira tem uma história salpicada por intromissões das Forças Armadas no poder civil

O presidente Bolsonaro e os militares (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Não há república sem o comando do poder civil legítimo. Esse princípio vem desde a república romana antiga. Foi reafirmado nas repúblicas modernas, principalmente a partir da aprovação da Constituição dos EUA, em 1787. Na Roma antiga, depois que a república adquiriu seus contornos definitivos, o poder civil era constituído pelo Senado, pelos tribunos do povo e pelos dois cônsules. Estes eram eleitos anualmente e detinham o comando das legiões romanas. A legitimidade assenta-se no fato de que todo o poder deriva do povo, dos cidadãos, de forma direta ou indireta.

Maquiavel, ao promover a transição do pensamento republicano antigo para o moderno, reafirmou a necessidade de subordinação do poder militar ao civil. Arrolo cinco razões principais que justificam essa subordinação:

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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