Todos pelo fim da fome

A reestruturação do Programa de Aquisição de Alimentos, além de decisiva para a segurança alimentar, ajuda a controlar a inflação

Pelo PAA, governo compra produtos a preços de mercado da agricultura familiar e os oferece a instituições públicas, gerando renda em comunidades rurais

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Em seu mais recente relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, publicado em julho, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura confirmou o que já percebíamos nas ruas: o retorno da fome e insegurança alimentar em nosso País nos últimos anos. Em 2022, cerca de 70,3 milhões de brasileiros viveram em insegurança alimentar moderada, ou seja, tiveram dificuldade para se alimentar. E outros 21,1 milhões passaram por insegurança alimentar grave, o estado de fome.

Diante deste cenário, a nova gestão do presidente Lula fez renascer políticas sociais. Neste espaço, comemoramos algumas delas, como o Bolsa Família, que apenas entre janeiro e junho retirou 18,5 milhões de famílias da linha da pobreza. Agora, a meta é tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome, feito que havíamos alcançado em 2014-2015, combatendo a extrema pobreza com ferramentas de inclusão e promoção da cidadania. Para isso, o governo articula medidas que envolvem 25 ministérios, de forma transversal. Entre elas está o Programa de Aquisição de Alimentos, cuja regulamentação o Senado aprovou em definitivo, em julho, e que deve ser sancionada em breve pelo presidente Lula.

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1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 23 de julho de 2023 11h57
É falsa a informação de que as escolas passaram a receber alimentação saudável, desde os governos do pt. Nada mudou: os alimentos são ultraprocessados, porque o valor da merenda repassado pela união é muito baixo, e, no caso da Bahia, a questão é agravada porque a grande maioria das escolas do estado não tem abastecimento de água, rede de esgoto, geladeiras ou fogões.

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