Sociedade da despersonalização

O morador de rua e o trabalho escravo retratam a destruição ideológica do conceito de pessoa

A imposição da pobreza. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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O filósofo italiano Roberto ­Fineschi, no livro Capitalismo Crepusculare, lança uma indagação crucial. “Na perspectiva do indivíduo moderno, o que se pode fazer para ser pessoa?” Fineschi responde: “Tenha uma renda”.

Em meio à leitura das considerações filosóficas de Fineschi, fui informado que 62 mil paulistanos sobrevivem como moradores de rua, desprovidos de um emprego ou atividade que lhes proporcione uma renda monetária.

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1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 18 de junho de 2023 12h08
Talvez não seja uma questão de capitalismo, mas deformação moral mesmo. Estamos aí com dois ministros, os senhores Rui Costa e Wellington dias, ambos do pt, que nomearam suas respectivas esposas para os tribunais de contas estaduais

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