Opinião

Sobre o Brasil de Jair Bolsonaro e os imbecis que gargalham sem parar

O que há de errado em 5km de fila para conseguir emprego ou metade disso, em 2012, com Lula? Importa que Jair põe a imprensa num cercadinho

Fila em busca de emprego (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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E aí, queridos e queridas, tudo bem com vocês? O Brasil de Bolsonaro trata-os bem? Sim? Sabia. Batemos um recorde atrás do outro. Dia a dia. Ah, entendi, vamos vivendo, né? Jeitinho a jeitinho, jeitão a jeitão, dependendo de como a pirâmide acomoda suas poupanças. Sempre foi assim. O que há demais em cinco quilômetros de fila para conseguir emprego ou metade disso, em 2012, com Lula? Importa que Jair põe a imprensa num cercadinho, berra, agride e afronta os jornalistas. Viram como ali perto todos aplaudem? Riem. Os mais imbecis gargalham. Não é mesmo contagiante? Elogia um torturador, valentão, saco roxo, fala na cara, olhando para as câmeras. ‘Ô você aí, tem cara de homossexual, por acaso quer se casar comigo? Hahaha. Viram que não fui a Davos? Não tenho tempo pra bobagens ambientais, também não entendo merda nenhuma de economia. Fazer lá o quê? Tuítes solto daqui mesmo. Mandei o Posto Ipiranga. Arrasou com o tal de meio ambiente. Brilhante, ‘pessoas o destroem porque precisam comer’. Sábio demais. E a namoradinha da Cultura? Certa ela em querer acabar com o ministério. Pra quê? Foi clara: ‘arte não tem ideologia’. Hahaha. Que a Michelle não saiba de nossos encontros. Táoquei? Escolho bem. Cogito daquele atacante do Corinthians, um certo Zague, lá por 1956. Baixava a cabeça e corria sem olhar pra nada até dar com a cabeça no alambrado. Será que ainda está vivo? Bom quadro para a Secretaria dos Esportes. O quê? Tá com 85 anos? Não serve. O alambrado deve correr mais do que ele.

Queridos e queridas, se não desopilaram o fígado, eu o fiz. Estava precisando, antes de contar-lhes que, na economia nacional, apenas dois setores crescem e funcionam bem, o financista e o agro negocista. Mas isto há duas décadas é assim, tolo colunista. Pois é, mas não é bom, e estamos na contramão dos países desenvolvidos que já perceberam como se constrói desenvolvimento e democracia. Somente diminuindo a desigualdade social, que no Brasil só aumenta. E as ovelhinhas aprovam o títere fascista.

Nas mãos de Bolsonaro, o rumo da economia do Brasil

Assim como no meu blog do GGN estou na 4ª parte do esquartejamento que faço da história do Brasil, dos anos 1960 para cá, forma de entender o imaginário político coletivo que pariu figura tão caricata para nos desgovernar. Farei o mesmo com os pops, tech e tudo do agro brasileiro, embora de fato esquartejadas, até agora, apenas a agricultura familiar, a fiscalização sobre os agrotóxicos, e a ocupação de territórios indígenas.

Pílulas difíceis de engolir

Algum doutor já lhes receitou pílulas de 20 por 15 centímetros? Se o fez, sugeriu também a compra de um serrote. É assim que chegam a nós as prescrições da economia, em análises e informações de estranha ciclotimia. Vamos lá.

Segundo as folhas e telas cotidianas, o crescimento do mercado varejista nos últimos meses de 2019 foi confirmado positivo e não, conforme o interesse corporativo envolvido. Tudo engabelação já desmentida. Como ter mais consumo sem emprego e renda? Só em umbigos privilegiados. Ah, ia esquecendo. Os terceirizados “empreendedores”.

Donald Trump escolheu o Brasil, e não a Argentina, para entrar na OCDE, Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico, por ter-se apaixonado por Jair, ou o novo presidente da Argentina mandou o ‘orange skin’ passear? A OCDE é nada, um símbolo, e as vantagens que temos na OMC, Organização Mundial do Comércio, serão perdidas?

Donald Trump

Há anos mantenho elogios ao arcabouço de informações e dados estatísticos dos principais institutos brasileiros de pesquisas. IBGE, Ipea, Conab, Mapa, outros ministérios, principalmente os ligados ao setor de meus estudos e trabalho. Neste sentido, “chupei muito nas tetas do Estado”.

Até o momento, Jair, prole e ministros, em nome da ultradireita, promovem total “Delenda est Carthago” em todas repartições públicas de alta significância. Bem escreveu Thais Reis Oliveira, na CartaCapital, versão impressa, “Terraplanismo de Estado” (18/12/2019).

Paz para vocês e amor para a Damares, que não para de pedir um namorado. Sejam benevolentes.

Inté.

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