Flávio Dino

Advogado e professor da UFMA. Foi governador do Maranhão, juiz federal e deputado federal.

Opinião

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Soberania é desenvolvimento

Nenhum país do mundo abre mão dos seus ativos estratégicos. A privatização da Eletrobras trará severas consequências para a população brasileira

Joia. A Eletrobras, maior holding de energia da América Latina, lucrou 5,7 bilhões no ano passado e 2,7 bilhões no primeiro trimestre - Imagem: iStockphoto
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A Constituição Federal, logo no seu art. 1º, inciso I, define a soberania como um dos fundamentos da nossa República. Por conseguinte, a soberania nacional deve ser defendida como valor essencial ao desenvolvimento pátrio. Um país mais justo se constrói com saúde, educação e oportunidades para todos. Para tanto, é vital termos soberania científica, tecnológica e energética, bem como protegermos os ativos estratégicos, a exemplo da água, das florestas e dos recursos minerais. Contudo, o neoliberalismo tardio, ainda hegemônico em altos escalões, sempre coloca na mesa questionamentos contra empresas públicas superavitárias e serviços públicos dos quais dependem a vida de milhões de brasileiros.

Nos últimos anos, tornou-se comum uma gestão federal atabalhoada que, como não sabe gerir a máquina pública, traz constantemente à tona o assunto das privatizações, como se fosse uma espécie de solução mágica para todos os males nacionais. Pouco antes da pandemia, não nos esqueçamos, o governo iniciou o debate para a privatização do Sistema Único de Saúde. O que teria sido das famílias brasileiras caso o SUS estivesse privatizado à época da pandemia, com doentes carregando vouchers para serem atendidas em hospitais particulares já lotados?

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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