Luiz Gonzaga Belluzzo

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Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.

Nathan Caixeta

Graduado em Economia pela FACAMP, Mestrando em Desenvolvimento Econômico pelo IE/Unicamp e Pesquisador do Núcleo de Estudos de Conjuntura da FACAMP

Opinião

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Sob nova direção

O ‘Velho Cap’ testa um novo figurino, mas produz as mesmas crises de sempre

Imagem: iStockphoto
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Em sua coluna no New York Times, Paul ­Krugman cuidou do mais recente desastre financeiro promovido pela inventividade da turma dos mercados. A última trombada da finança ocorreu no território das criptomoedas. Um ano atrás, escreveu ­Krugman, “o Bitcoin e outras criptomoedas estavam sendo vendidos a preços recordes, com um valor de mercado combinado de cerca de 3 trilhões de dólares; anúncios brilhantes com celebridades – o mais infamante, o ‘Fortune Favors the Brave’ de Matt Damon – encheram as mídias. Políticos, incluindo, infelizmente,  o prefeito de Nova York, correram para se alinhar com o que parecia ser a coisa do futuro. Céticos foram informados que, simplesmente, não entenderam coisa alguma. Desde então, os preços dos ativos cripto despencaram, enquanto um número crescente de instituições entrou em colapso em meio a alegações de escândalo. A implosão da FTX, que parece ter usado o dinheiro dos depositantes na tentativa de sustentar uma empresa relacionada, fez a maioria das manchetes, mas é apenas uma desgraça em uma lista que não para de crescer”.

Os mercados financeiros globais acenderam o sinal de alerta ao se depararem com o espectro de uma nova crise que ronda o espaço-mundo da finança capitalista. Nas principais praças financeiras do mundo, a memória da grande crise financeira de 2008 ainda cutuca os neurônios da turma que se aboleta nas mesas de operação para formar “posições vendidas ou compradas”. Convém, neste momento, analisar as condições que norteiam a avaliação da riqueza capitalista diante das inquietações dos mercados.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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