Não faltam tentações no mundo dos significantes para investigar os significados que frequentam a alma bolsonarista. Fascistas, autocratas, autoritários, torturadores, são os adjetivos que se espalharam por todos os cantos.
Mas é preciso escavar mais fundo nos territórios da convivência humana para entender o surgimento (ou ressurgimento?) de uma camada social que se notabiliza pela hostilidade e agressividade contra tudo e contra todos, ou seja, contra as instituições do Estado Moderno.
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2 comentários
CLOVIS DEITOS11 de abril de 2022 19h59
Que triste realidade o império legou ao brasileiro. Jamais sairemos dessa armadilha demoníaca.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS10 de abril de 2022 23h23
Pensávamos que as privatizações de FHC teriam sido as mais deletérias para o patrimônio público brasileiro, mas as a de Bolsonaro... Bolsonaro privatizou sem nenhum leilão na Bolsa de Valores o serviço público, sem dó nem piedade, tais como a saúde, com o propinoduto das vacinas, também na educação com suas rachadinhas e favorecimentos aos pastores, com essa corrupção de toda monta para a corja dos “homens da fé”. O favorecimento privado para os amigos pastores com o dinheiro público que deveria ser destinado para a saúde e educação neste governo Bolsonaro não pode ficar impune, né Sr. Aras! O pior é que os meios de comunicação, que deveriam explorar diuturnamente essas maracutaias, somente exibem em horário nobre, dando vez a fake News do conflito Rússia-Ucrânia e de que a pandemia está chegando ao fim, Copa do mundo, dentre outras notícias de somenos importância. Precisamos de uma mídia combativa e mais crítica a esse governo que destrói o país.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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