Luiz Gonzaga Belluzzo
[email protected]Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.
Elas não estão apenas nos gabinetes parlamentares dos filhos do presidente
Não faltam tentações no mundo dos significantes para investigar os significados que frequentam a alma bolsonarista. Fascistas, autocratas, autoritários, torturadores, são os adjetivos que se espalharam por todos os cantos.
Mas é preciso escavar mais fundo nos territórios da convivência humana para entender o surgimento (ou ressurgimento?) de uma camada social que se notabiliza pela hostilidade e agressividade contra tudo e contra todos, ou seja, contra as instituições do Estado Moderno.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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