O movimento que articula a nova direita em âmbito internacional coloca em risco não só o Estado Democrático de Direito, mas os sistemas universais de saúde
Entre 1988 e 2016, o SUS foi construído como a resultante de um contrato social que atravessou governos. Ergueu-se como política de Estado para prestar ações e serviços com base em responsabilidades compartilhadas entre entes federativos e teve a participação social – por meio de conferências e conselhos de saúde nas três esferas de governo – como um elemento constitutivo.
Sua expansão possibilitou progressos fundamentais em direção à garantia de acesso universal. Vários estudos apontam sua eficácia para reduzir desigualdades sociais e melhorar os resultados de saúde, incluindo a diminuição de mortalidade infantil, hospitalizações evitáveis e mortalidade evitável.
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