Riscos do endividamento global

A criação monetária tornou-se autorreferente, há anos-luz do emprego e da renda

Créditos: EBC

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Na edição de terça-feira 23, o jornal Valor apresenta um artigo de Ruchir Sharma, estrategista-chefe do Morgan Stanley ­Investments­. O texto de Sharma cuida dos riscos de elevação das taxas de juro para combater a inflação em um ambiente global de endividamento elevado. Peço licença ao leitor de CartaCapital para selecionar em um parágrafo os trechos que considero mais expressivos do artigo:

“Nas últimas quatro décadas, a dívida total mais do que triplicou, para 350% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial… Na medida em que os bancos centrais derrubaram as taxas de juro para seus mais recentes recordes de baixa, o fluxo da farta liquidez para ações, bônus e outros ativos contribuiu para que os mercados financeiros mundiais aumentassem para quatro vezes o PIB mundial… O mercado parece intuir que, seja lá o que ocorra no curto prazo com a inflação e o crescimento, no longo prazo não poderá haver alta de juros porque o mundo está endividado demais… Um aperto brando poderá criar problemas econômicos para muitos países”.

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