Posso falar do Lula outra vez? Pergunto e eu mesmo respondo: posso! Afinal, este é o derradeiro artigo do ano de 2022. E quem foi a grande figura deste ano tão difícil que atravessamos? Existe salvador da pátria? Se existe, nós sabemos quem é.
Não pense, leitor, que este parágrafo inicial, entusiasmado, signifique admiração fervorosa e irrestrita pelo presidente eleito. Não! Tenho minhas reservas, minhas dúvidas. É natural. Ninguém é perfeito e ninguém merece ser poupado de críticas. E o papel de pessoas como eu será não apenas apoiar, mas também criticar, se necessário de forma severa, o futuro governo brasileiro.
Leia essa matéria gratuitamente
Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
1 comentário
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS20 de dezembro de 2022 16h35
O ator francês Gerard Depardieu decidiu estabelecer residência na Bélgica, para pagar menos impostos, quando em outubro de 2012, os deputados franceses aprovaram imposto excepcional de 75% sobre altas arrecadações, na época, medida anunciada pelo presidente François Hollande durante a campanha presidencial e criticada pela direita francesa como medida. Aqui no Brasil, se houver medida perecida por parte do governo, a gritaria seria generalizada, por parte dos ricos para não chamá-los de elite e o pior é que além dos advogado tributaristas e da mídia paga por eles, muitos pobres e pessoas de classe média embarcariam nessa canoa, como sempre houve. Por isso, o governo Lula precisa ter coragem de cumprir com o que sempre disse: colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda. Esse governo não pode errar. Deve, sim, escancarar todos esses personagens e expor a hipocrisia, já que diante do governo Bolsonaro, com todo o descalabro em relação a tal Responsabilidade fiscal travestida de orçamento secreto a turma da Faria Lima e aduladores do capitalismo financeiro ficaram silentes.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login