Em dezembro de 2022, o presidente Lula foi enfático em dizer que um governo não precisa de “tapinhas nas costas”, mas de um povo que o cobre e aprimore sua capacidade de trabalho. É isso o que secundaristas, profissionais da educação e intelectuais têm feito incessantemente: cobrado o governo da frente ampla pela revogação do “novo” Ensino Médio, que é, na verdade, um cruel ataque à democracia e a projetos de educação que não se curvem às demandas da classe dominante. Há duas formas didáticas de dar início a essa reflexão.
A primeira é delimitar o momento histórico da luta de classes no Brasil quando a suposta “reforma” do Ensino Médio foi formulada, proposta e aprovada – nas três etapas, com participação majoritária da burguesia e de seus representantes, e sem consulta popular.
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4 comentários
SERGIO LUIS LOLATA PEREIRA28 de abril de 2023 13h39
Rita, se possível, gostaria que retomasse o tema, para nos esclarecer sobre o porquê das presentes conclusões, pois, embora tenha tangenciado a respeito disso, ao menos para mim, não ficou totalmente clara a razão delas. Tenho ouvido muitos debates sobre a tal “reforma”, contra e a favor, ou mesmo a “meio termo”. Como não sou da área, não tenho capacidade de avaliar tecnicamente, mas, como cidadão, interessar-me o futuro do País, na mão de nossas crianças e adolescentes.
Vera Queiroz22 de abril de 2023 00h07
Concordo em gênero e número com as observações de Ritinha. Essa reforma do Ensino Médio é uma das maiores vergonhas que as forças de direita, retrógradas e reacionárias, estão tentando impingir aos jovens brasileiros. Ainda bem que o governo Lula deu um basta nessa violência, e aguardamos a conclusão desse episódio dantesco. O Brasil merece que sua juventude desfrute da melhor qualidade possível em seu percurso escolar, e deixem o brigadeiro de colher para quem precisa se lambuzar de engodo.
Vera Queiroz22 de abril de 2023 00h02Suzana Monteiro20 de abril de 2023 17h59
Rita,como sempre,necessária.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
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