A pouco mais de uma semana da eleição, a dúvida que resta é se Lula derrota Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno. Fora as “pesquisas” divulgadas pelo bolsonarismo, não há uma sequer que indique um desfecho diferente.
O motivo de continuar tão elevada a probabilidade da vitória de Lula é que nenhuma das apostas do capitão para melhorar suas chances deu certo. Tomou todas as medidas sugeridas por seus “estrategistas” e nada funcionou. Tentaram o que puderam, especialmente de junho em diante: mexeram no preço dos combustíveis (prejudicando as finanças estaduais com pedaladas no ICMS), despejaram bilhões para comprar o apoio do eleitorado popular, diretamente (com “auxílios” descaradamente populistas) e indiretamente (canalizando dinheiro para obras e serviços de interesse de aliados), exigiram dos bispos amigos a contrapartida das benesses recebidas (retribuídas com uma militância partidária escandalosamente imoral), mantiveram o tom abertamente ameaçador dos pronunciamentos militares (para assustar os eleitores), abusaram da usurpação de recursos e símbolos públicos, dando-lhes uso privado na campanha. Isso tudo, à vista de todos. Sem contar a bandalheira de sempre nos subterrâneos da internet (onde repetem a prática de disseminar mentiras e caluniar adversários).
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