Com a vitória nas urnas, dois grandes compromissos se estabelecem como os mais urgentes para o governo Lula. O primeiro é equacionar a miséria ao melhorar a qualidade de vida dos pobres. O segundo: garantir a manutenção da democracia constitucional como regime político do País.
Dar novo vigor à democracia passa necessariamente por garantir que a maioria, aqueles com renda familiar inferior a dois salários mínimos por mês, seja contemplada em primeira ordem pelas decisões políticas do novo governo. Levantamento da consultoria Tendências divulgado no início do ano apontou que 51% dos brasileiros compunham as classes D e E. Portanto, mais da metade da população está na mira da vulnerabilidade. Não será possível regenerar a democracia sem priorizar as necessidades dessa faixa expressiva da população.
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