Pedra sobre pedra

O desafio da reconstrução nacional é gigantesco, mas as linhas de ação são evidentes e factíveis

Imagem: Mateus Bonomi/Agif/AFP

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Num cenário de profunda crise econômica, social e ambiental fomentada pelo atual governo, as forças democráticas e progressistas unem-se e concretizam um movimento para reconstruir o Brasil e trazer de novo ao povo a esperança de dias melhores. Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com Geraldo Alckmin, representa a esperança, numa aliança que consagra a formação de um movimento histórico de proporções extraordinárias num dos momentos mais graves da vida brasileira.

Os desafios são gigantescos. Tarefa primordial é combater a desenfreada inflação e a fome, gerar empregos, recuperar os direitos dos trabalhadores e garantir política econômica confiável que traga segurança a investimentos produtivos por parte do empresariado. O programa inclui ainda retomar os investimentos públicos, rever as antinacionais privatizações em curso, entre elas a da ­Eletrobras, pôr fim à dolarização dos preços dos combustíveis, garantir a preservação do meio ambiente, da Floresta Amazônica e de todos os biomas. A questão ambiental é estratégica para os interesses de toda a população. Num momento em que o governo achincalha conquistas históricas e coloca o País à sanha de interesses estrangeiros, é crucial garantir a soberania ampla do Brasil, não só a territorial, mas também a defesa de seus recursos naturais, energéticos e as empresas públicas e estatais. Ademais, como falar de soberania quando a fome retornou ao País e mais de 100 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar?

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