O rei e sua corte

Pelé teve coadjuvantes à altura de sua ascensão e glória, no Santos e na Seleção Brasileira

Fortaleza. A peregrinação até a Vila Belmiro, castelo de onde Pelé comandou seu reinado, ao lado ou contra príncipes do futebol - Imagem: Nelson Almeida/AFP e Domício Pinheiro/Estadão Conteúdo

Apoie Siga-nos no

Justas e merecidas as homenagens prestadas a Pelé. Poderiam ter sido maiores, não fosse a insensibilidade argentária de muitos dos seus colegas de profissão, ausentes e silentes. Aqui, faço o inverso. Lembro alguns daqueles que, como coadjuvantes, formaram na corte do Rei, criando o terreno fértil para a sua ascensão e glória.

Começo por Valdemar de Brito, de quem pouco se fala. Craque da bola, artilheiro, de um futebol lembrado por raras e pálidas fotografias, teve a iniciativa, como técnico do Bauru Atlético Clube, de levar para o Santos aquele garoto de 15 anos, conhecido como Dico. Sagacidade que ao menos não foi esquecida, posteriormente, no seu tempo de comentarista de futebol da Rádio Nacional de São Paulo, onde trabalhamos juntos. Era apresentado como “o craque do passado, comentarista do presente, descobridor de Pelé”.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.