Opinião
O poeta-goleiro
Thiago de Mello foi, além de autor de versos memoráveis e defensor da floresta, goleiro do time da Iposeira, que dividia com amigos
A convocação mais sentida destes dias foi a do goleiro-poeta Thiago de Mello, a dignidade em forma de poesia. Com a altivez exposta em sua extensa e intensa lista de poemas sustentando a integridade do homem e a paixão por sua terra amazônica, Thiago partiu aos 95 anos, na semana passada.
De sua obra são exemplos conhecidos O Estatuto do Homem, Vida Verdadeira, Madrugada Camponesa, Faz Escuro, Mas Eu Canto – a mais comentada no momento e que, por ser tão atual, virou até mesmo título da Bienal de São Paulo. Em Estatuto do Homem, ele escreveu: “Fica decretado que agora vale a verdade”.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.