A importância da integração do Brasil com a sua vizinhança cresceu com a chamada “desglobalização”, na esteira da pandemia da Covid-19 e das consequências da guerra na Ucrânia. Depois desses dois choques monumentais, os países que prezam a sua autonomia e segurança se deram conta de que não podem continuar na dependência de cadeias produtivas longas, de uma ponta a outra do planeta. Iniciou-se assim um movimento de nacionalização ou regionalização da produção de bens e insumos estratégicos. Reshoring ou nearshoring são as expressões em inglês.
As empresas brasileiras já estão tomando esse rumo e precisarão continuar a fazê-lo nos próximos anos. Em muitos casos, pode ser vantajoso para nós e outros países latino-americanos regionalizar e não apenas internalizar as cadeias de produção.
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1 comentário
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS2 de maio de 2022 15h03
Interessante e plausível essa ideia de estreitar os laços comerciais e econômicos com os nossos vizinhos da América do Sul, sem as amarras ideológicas do bolsonarismo non sense. Assim ocorrerá a possibilidade de ampliar os negócios dos empresários daqui do Brasil assim como ajudar os chamados países amazônicos a desenvolverem os seus potenciais além de se financiarem numa espécie de banco único e até mesmo moeda única de modo a nos desgarrarmos do padrão dólar, como feito e tentado pelos BRICs. As tendências alvissareiras eleitorais de vitória do candidato Lula em outubro devem animar todos os países latinos com o espírito de ampla cooperação e desenvolvimento mútuo.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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