Muito além do voto

A democracia foi constituída por um conjunto de lutas e conquistas de diferentes movimentos. Temos o dever moral, político e histórico de preservá-la

Precisamos defender o legado das sufragistas - Imagem: Arquivo/London School of Economics and Political Science

Apoie Siga-nos no

Foi no século 6º a.C., com os legisladores atenienses Sólon e Clístenes, que nasceu a democracia. Seu surgimento se deu pela instituição da isonomia, que significa igualdade, conceito muito valioso até hoje para a política e o Direito. Séculos mais tarde, Jesus de Nazaré e Paulo de Tarso nos trouxeram a teológica lição de que somos todos filhos do mesmo pai. Dotados, portanto, de uma dignidade que nos iguala.

Desde então, igualdade e liberdade se instituem como irmãs siamesas, não como conceitos em conflito. Se somos iguais entre nós, um não tem o direito de se apropriar do outro. Não há liberdade em uma sociedade desigual, e não há igualdade verdadeira em uma sociedade sem liberdade, dado que, se não há liberdade, alguns poucos desigualmente dominam os demais.

Leia essa matéria gratuitamente

Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.