Estamos perto do fim de um longo processo eleitoral da mesma forma como nele entramos. Desde o início, tudo indicava que Lula ganharia a eleição, fosse no primeiro ou no segundo turno. Existia a chance de que vencesse logo, mas não era elevada e não veio. Sempre foi favorito para ser o próximo presidente. Com as informações disponíveis hoje, há, no entanto, uma expectativa que não deve se confirmar: a vitória de Lula não será por margem tão grande quanto chegou a parecer. Nada sugere que obterá os 20 pontos de frente que alcançou entre abril e maio deste ano.
Claro, pode-se argumentar que as pesquisas superestimavam a vantagem, que nunca teria sido, efetivamente, tão grande. Como o voto em Bolsonaro foi maior, no primeiro turno, do que se esperava, é possível imaginar que a diferença entre os dois teria sido menor, caso a eleição ocorresse antes. Não há, no entanto, como saber.
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