Lições de um patriota

Leonel Brizola foi, sem dúvida, o mais influente e longevo quadro da política brasileira a partir dos anos 1960

Brizola trouxe a denúncia do imperialismo para o debate nacional - Imagem: Felipe Varanda/Folhapress

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Não sei com quantos estadistas o processo social contemplou a nossa frágil república. Mas, principalmente na sequência dos anos 1930, dois nomes saltam à vista:  Getúlio Vargas e ­Leonel Brizola. O primeiro inaugura o ciclo trabalhista. O segundo, ­encerrando-o,

cede caminho para a emergência do lulismo, vertente que negara o varguismo, cadinho de todos os vícios do sindicalismo brasileiro, na conclusão primária da social-democracia paulista que, no governo, prometeu “enterrar a era Vargas”.

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1 comentário

PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 31 de janeiro de 2022 15h31
Linda homenagem e oportuno o artigo a Leonel Brizola por Roberto Amaral. Foi o meu primeiro voto nas eleições presidenciais em 1989,depois, no segundo turno votei em Lula. Em 1994, fui de Brizola, novamente e em 1998, fui de Lula, pois a chapa puro sangue era Lula e Brizola, como vice. Sempre admirei a história do socialista moreno. Sempre via no PT paulista uma injustiça ao dizer que Getúlio Vargas fora um ditador, refletido no meio sindical, especialmente na CUT, quando defenestraram a Contribuição Sindical e os sindicatos pelegos. Mas o legado de Getúlio foi precioso para a independência do Brasil. Getúlio foi quem primeiro declarou a independência do país ao nos livrar da política do café com leite, ao industrializar o país com indústrias de base, com a metalurgia e siderurgia, nos presentear com a Petrobras, Vale do Rio Doce, CSN, BNDES. Nos deixou a CLT que deu dignidade ao trabalhador. Quanto a Leonel Brizola, um dos maiores líderes que esse país já teve ao lado de Miguel Arraes, Luís Carlos Prestes, e Lula segue a mesma sina, das melhores cepas de líderes políticos de massa.

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