Não sei com quantos estadistas o processo social contemplou a nossa frágil república. Mas, principalmente na sequência dos anos 1930, dois nomes saltam à vista: Getúlio Vargas e Leonel Brizola. O primeiro inaugura o ciclo trabalhista. O segundo, encerrando-o,
cede caminho para a emergência do lulismo, vertente que negara o varguismo, cadinho de todos os vícios do sindicalismo brasileiro, na conclusão primária da social-democracia paulista que, no governo, prometeu “enterrar a era Vargas”.
ASSINE CARTACAPITALSeja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.
1 comentário
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS31 de janeiro de 2022 15h31
Linda homenagem e oportuno o artigo a Leonel Brizola por Roberto Amaral. Foi o meu primeiro voto nas eleições presidenciais em 1989,depois, no segundo turno votei em Lula. Em 1994, fui de Brizola, novamente e em 1998, fui de Lula, pois a chapa puro sangue era Lula e Brizola, como vice. Sempre admirei a história do socialista moreno. Sempre via no PT paulista uma injustiça ao dizer que Getúlio Vargas fora um ditador, refletido no meio sindical, especialmente na CUT, quando defenestraram a Contribuição Sindical e os sindicatos pelegos. Mas o legado de Getúlio foi precioso para a independência do Brasil. Getúlio foi quem primeiro declarou a independência do país ao nos livrar da política do café com leite, ao industrializar o país com indústrias de base, com a metalurgia e siderurgia, nos presentear com a Petrobras, Vale do Rio Doce, CSN, BNDES. Nos deixou a CLT que deu dignidade ao trabalhador. Quanto a Leonel Brizola, um dos maiores líderes que esse país já teve ao lado de Miguel Arraes, Luís Carlos Prestes, e Lula segue a mesma sina, das melhores cepas de líderes políticos de massa.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login