Aos nove anos do vertiginoso prenúncio da Operação Lava Jato, expressão adotada para englobar processos administrativos e judiciais de persecução e processamento penal sobre fatos relativos à Petrobras, é importante realizarmos considerações desse que, ao contrário de inserir-se no contexto dos avanços na prevenção, investigação e repressão da corrupção no Brasil, deve figurar como um dos maiores escândalos institucionais da nossa história.
Para além de diversas violações aos direitos fundamentais, ao devido processo legal, ao princípio da imparcialidade da jurisdição e dos deveres impostos aos integrantes do Ministério Público, a Operação Lava Jato orquestrou, em detrimento da própria democracia brasileira, da estabilidade das nossas instituições e das empresas nacionais, um projeto de domínio político e de ascensão messiânica de agentes públicos.
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2 comentários
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS26 de março de 2023 05h26
Felizmente, temos como juiz titular na 13ª Vara de Curitiba Eduardo Appio, um magistrado progressista que é o avesso de Moro e de lavajatistas de antanho. A forma degradante como os operadores da Lava Jato conduziram as investigações, ouviam as testemunhas, faziam as delações premiadas, condenavam os réus sob o arrepio da lei sob a liderança de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol fez com que o judiciário brasileiro ficasse com uma mácula que nunca mais irá cicatrizar, pois o mau exemplo foi não se ter ainda punido esses cidadãos Moro, Dallagnol, que escaparam de serem exemplarmente punidos pelas instituições que faziam parte, pois tiveram a esperteza de pedirem exoneração dos cargos que ocupavam e rumaram sorrateiros para o legislativo com os votos dos seus eleitores acríticos e despolitizados, para angariarem a imunidade parlamentar com o escopo de se blindarem dos crimes que cometeram. Essa operação Lava Jato contaminou as mais altas cortes do país como o STJ e STF, além do Ministério Público Federal. Depois com a guinada, através das revelações da Vaza Jato, das interceptações do Hacker de Araraquara, tudo mudou. Mas fica o nosso sentimento de impunidade para esses personagens que cinicamente ocupam seus cargos no legislativo federal e, certamente, riem do Poder Judiciário, do Ministério Público e de toda a nação com o mais escancarado escárnio dos canalhas.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS26 de março de 2023 05h20
Felizmente, temos como juiz titular na 13ª Vara de Curitiba o juiz Eduardo Appio, um juiz progressista que é o avesso de Moro e de lavajatistas de antanho. A forma degradante com os operadores da Lava Jato conduziam as investigações, ouviam as testemunhas, faziam as delações premiadas, condenavam os réus sob o arrepio da lei sob a liderança de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol fez com que o judiciário brasileiro ficasse com uma mácula que nunca mais irá cicatrizar, pois o mau exemplo foi não se ter ainda punido Moro, Dallagnol, que escaparam de serem exemplarmente punidos, pois tiveram as esperteza de pedirem exoneração dos cargos que ocupavam e rumaram espertamente para o legislativo com os votos dos seus eleitores acríticos e despolitizados, para angariarem a imunidade parlamentar com o escopo de se blindarem dos crimes que cometeram. Essa operação Lava Jato contaminou as mais altas cortes do país como o STJ e STF, além do Ministério Público Federal. Depois com a guinada, através das revelações da Vaza Jato, das interceptações do Hacker de Araraquara, tudo mudou. Mas fica o nosso sentimento de impunidade para esses personagens que cinicamente ocupam seus cargos no legislativo federal e, certamente, riem do Poder Judiciário, do Ministério Público e de toda a nação com o mais escancarado escárnio dos canalhas.
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