

Opinião
Lances perigosos
O time saudita ao se recusar a jogar em um estádio no Irã por causa da presença do busto de um general inimigo mostra as implicações
da política no futebol
Por
Afonsinho
| 05.10.2023 17h04

O eixo desta coluna é o esporte e suas implicações na política, detalhe que tem demonstrado um peso cada vez maior nas relações econômicas e sociais. Desta vez, o fato relevante aconteceu na Champions League da Ásia, na partida do Al-Ittihad, time no qual jogam Benzema, Fabinho e Kanté, contra o Sepahan.
O time saudita recusou-se a entrar no gramado do Estádio Naghsh-e Jahan, em Isfahan, no Irã, porque havia, na passagem do vestiário para o campo, o busto do general Qassem Soleimani, líder iraniano morto em 2020. Falou-se, inicialmente, em provocação. Mas esse argumento foi rebatido com a alegação de que o monumento estava ali havia tempo. O fato é que o time se recusou a jogar e voltou para casa.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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