Hora da virada

A aprovação da nova política fiscal abre uma janela de oportunidades para o governo reassumir o protagonismo político

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

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O Brasil passa por uma conjuntura cuja síntese indica que o governo patina, principalmente na articulação política e na comunicação, o Congresso é improdutivo e o Judiciário é hiperativo, mesmo na ação política. Há uma diferença entre o ativismo do Judiciário e sua intensa atividade. O ativismo ocorre quando o Judiciário toma a iniciativa de entrar em brechas deixadas pelo governo, mas principalmente pelo Congresso. A hiperatividade dos tribunais superiores decorre da intensa demanda de que são alvos, particularmente vinda dos políticos e dos partidos.

A atividade política do STF e do TSE cresceu de forma exponencial durante os quatro anos de mandato de Bolsonaro. Isto decorreu de alguns fatores. O mais importante é que o Congresso e as oposições não foram capazes de colocar um freio às iniciativas golpistas de Bolsonaro. Terceirizaram essa responsabilidade para o STF e o TSE.

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1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 25 de maio de 2023 11h53
O autor parece confundir democracia com poder executivo hipertrofiado, que é o que temos. O comum nas democracias e o parlamentarismo ou um presidencialismo mitigado, até por força do federalismo, como nos Estados Unidos

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