Guerreiras acolhidas

Se as brasileiras em geral não se sentem protegidas pelo Estado, imaginem as mulheres indígenas, com todas as barreiras culturais, linguísticas e raciais

Celia Xakriabá na Câmara - Foto de Wesley Amaral - Câmara dos Deputados. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

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Os povos indígenas estão fazendo história. Em 2023, nosso reflorestar chegou com a força das mulheres, movimento que fez brotar a Bancada do Cocar. Nesta semana, nosso mandato protocolou na Câmara dos Deputados o primeiro Projeto de Lei traduzido em língua indígena do Parlamento brasileiro. Recentemente, há pouco mais de um mês, o Brasil publicou a primeira Constituição em idioma indígena. Queremos avançar, agora, com a tradução de todos os projetos apresentados no Legislativo.

Durante a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília, após um amplo processo de consulta em nossos territórios, protocolamos o Projeto de Lei 4381/2023, a prever a criação de uma política nacional de combate à violência contra as mulheres indígenas. Além de pensarmos no atendimento das especificidades desse grupo, inovamos no jeito de fazer política, com uma proposição baseada em alargada participação popular. Ao traduzir esse projeto, pretendemos alcançar um número ainda maior de partícipes.

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2 comentários

ricardo fernandes de oliveira 17 de setembro de 2023 09h03
o texto não deixa claro : afinal, as mulheres indígenas sofrem agressões de seus companheiros ?
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 24 de setembro de 2023 13h24
Não interessa de onde parte a agressão. Interessa é que nenhuma agressão deve ser tolerada.

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