Numa época sem vacinas, quando aparecia uma criança com rubéola, a mãe convidava as amigas para levarem as filhas para brincar com a doente. Era a estratégia para “pegar” uma doença de evolução benigna logo na infância, para evitar contraí-la numa futura gravidez, fase em que poderia causar malformação fetal.
Seria o caso de agirmos da mesma forma com a variante Ômicron? Se ela é tão contagiosa, não é provável que todos seremos infectados, um dia? Não seria melhor pegarmos de uma vez essa variante menos agressiva, com menor risco de hospitalização, para ficarmos livres dessa pandemia que parece não ter fim? Não é melhor, não, prezado leitor. É, aliás, uma péssima ideia, pelas seguintes razões:
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