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Justiça e paz

O Brasil vive um dos piores momentos de sua história. A população está buscando formas de sobreviver em uma economia desarranjada internamente, com inflação e desemprego, e desacreditada diante da comunidade internacional. Neste cenário vemos, com muita tristeza, pessoas tomarem atitudes desesperadas, como disputar restos […]

(Foto: Gilson Teixeira)
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O Brasil vive um dos piores momentos de sua história. A população está buscando formas de sobreviver em uma economia desarranjada internamente, com inflação e desemprego, e desacreditada diante da comunidade internacional. Neste cenário vemos, com muita tristeza, pessoas tomarem atitudes desesperadas, como disputar restos de comida de dentro de caminhões de lixo. Isso tudo é brutalmente violento e impulsiona outras modalidades de violência. Quando falamos em violência no País, temos de abordar a obscena desigualdade de nossa nação, onde o 1% mais rico da população concentra metade da riqueza total.

É óbvio que as soluções de segurança não passam apenas por políticas sociais. No Maranhão, dobrei o número de policiais em sete anos porque sei que sem atuação policial não é possível combater o crime. Com isso, reduzimos a menos da metade os índices de criminalidade violenta na Ilha de São Luís. Contudo, é igualmente óbvio que a criminalidade só será reduzida de modo amplo e sustentável com ações capazes de recompor o nosso tecido social em bases dignas. Já dizia o profeta Isaías que só há paz verdadeira quando fruto da justiça. Com efeito, para haver justiça e paz no Brasil temos de encontrar formas de financiar a maior concretização de direitos sociais.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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