Governar é escolher prioridades. Assim agentes públicos conseguem liderar e promover as transformações para as quais foram eleitos. Nós, que aprendemos a fazer política na escola do presidente Lula, sabemos que governar bem é cuidar das pessoas, especialmente daquelas que mais precisam. Foi com esse espírito que criamos, logo no início do meu primeiro governo na Bahia, o programa Água Para Todos. Quando assumimos, em 2007, nos deparamos com uma situação assustadora. A Bahia tinha o maior déficit habitacional e de famílias sem casa, a maior escassez em abastecimento de água e em esgotamento sanitário, entre outras dificuldades.
Por entender que a água é um direito básico e essencial, inclusive para a garantia de outros direitos, iniciamos esse programa que beneficiou 10 milhões de baianos e baianas, na capital e no interior, na cidade grande e na cidade pequena, na zona urbana e na zona rural. Levamos água para as casas, para os negócios e para a produção das famílias do campo. O Semiárido baiano ocupa 68,7% do território do nosso estado e sempre teve muita dificuldade, seja para produzir, seja para o simples acesso à água. Por isso, essa foi a região para onde o olhar dos nossos governos esteve especialmente direcionado e a que recebeu a maior parte das intervenções do Água Para Todos.
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