A tragédia em Petrópolis é o retrato de um ciclo vicioso, misto de corrupção, descaso e incompetência, que o Rio de Janeiro precisa romper para voltar a olhar para o futuro com esperança. É inadmissível que o estado conviva com desastres que se repetem, e que provocam centenas de mortes, sem que o governo adote medidas básicas de prevenção.
Eu poderia escrever sobre as enchentes em Petrópolis de 1979 e 1988, mas recorro a episódio mais recente, as chuvas de janeiro de 2011, para questionar: o que foi feito para evitar que aquela tragédia que devastou a Região Serrana, matando mais de 900 moradores, se repetisse em fevereiro deste ano? Muito pouco.
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